JORNADAS DA FAMÍLIA ANDALUZ 2017

(De 16 a 20 de Agosto)

De 16 a 19 dias do mês de Agosto, no período das 14 a 17 horas, o grupo Família Andaluz, realizou a atividade da Jornada da Família Andaluz de Angola, em virtude do 44º Aniversário da morte de Luiza Andaluz, e da realização das Promessas / Renovação /Apresentação Infância Andaluz, em união especialmente com a celebração jubilar dos 25 anos de profissão religiosa da Irmã Ana Maria Magina Coutinho e dos 50 anos de profissão religiosa da Irmã Maria Pires Ferreira, no dia 20 de Agosto do ano em curso. A atividade foi realizada na Paróquia Nossa Senhora da Paz, centro pastoral de Nossa Senhora de Fátima. Além  do grupo do centro de Santa e de Nossa Senhora de Fátima, estiveram presentes os membros e representantes da Família Andaluz do grupo do Soyo e de Cassongue.

Assim sendo, a atividade obedeceu ao seguinte programa: Quarta-feira dia 16, fez-se a abertura da Jornada, numa das salas da escola do centro de Nossa Senhora de Fátima depois do acolhimento às 14 horas, com o tema “O Itinerário Formativo da Família Andaluz”, Orientado pelo Irmão Sérgio Epalanga. E quinta-feira dia 17, seguiu a segunda sessão da Jornada, sobre o tema, “Associação dos Leigos” com o reverendo Padre António Lungueque. Já na sexta-feira dia 18, fez-se a partilha do tema, “Virtudes em Luiza Andaluz”, tendo como orientadoras as Irmãs, Maria Pires e Ana Maria. Finalmente no sábado dia 19, deu-se por encerada a atividade da Jornada com a realização de dois momentos marcantes, de espiritualidade e experiências de vida. O primeiro momento foi de retiro, no período das 8 a 11 horas e 20 minutos, sobre o tema, “Amor ao Próximo”, partilhado pela catequista "Ema", membro da coordenação nacional. O segundo momento foi o do testemunho vocacional, no período das 15 a 17 horas, feito pelas Irmãs e as aspirantes.Tendo culminado com as atividades da Jornada, com os respectivos temas partilhados na linha de fortalecimento de vida espiritual, do sentido de pertença e serviço no grupo, onde cada um se sente chamado a partilhar a sua vida cristã segundo o carisma sacerdotal a exemplo de Luiza Andaluz.

O programa de domingo, 20 de Agosto, compreendeu os seguintes momentos:

- O primeiro momento foi de concentração e acolhimento dos membros na Igreja do centro Nossa Senhora de Fátima, pelas 8 horas;

- No segundo momento, estando já concentrados os fiéis na Igreja, fez-se a apresentação de um breve historial da Madre Luiza Andaluz e da congregação por ela funda, as Servas de Nossa Senhora de Fátima, seu carisma e os 20 anos de presença e missão da congregação em Angola, desde 1997 a 2017. Em seguida fez-se também uma breve apresentação da constituição do grupo Família Andaluz em Angola, com testemunhos dos animadores sobre suas experiências de vida na Igreja local, até as 9 horas 40 minutos;

- O terceiro momento foi o da Santa Missa. Às 10 horas, teve início a Santa Missa jubilar de profissão religiosa presidida por sua Excelência Reverendíssima Dom Filomeno Vieira Dias, Arcebispo de Luanda, e concelebrada pelo reverendo Padre António Lungueque, chanceler da Arquidiocese de Luanda e Padre Álvaro Boavida Caíca, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Paz. Na mesma, após a renovação dos compromissos das Irmãs, Maria Pires ferreira e Ana Maria Magina Coutinho, os membros da Família Andaluz, realizaram as promessas e renovação das mesmas juntamente com a apresentação do grupo da Infância Andaluz.

Depois da Santa Missa, às 13 horas e 30 minutos seguiu-se o quarto momento, com o Almoço de confraternização e em seguida o quinto momento, as 15 horas, com a atividade recreativa. Às 16 horas e 40 minutos, fez-se com todos os membros a “celebração dos 20 de Agosto, da Família Andaluza”. E não havendo mais nada a se tratar, deram-se por enceradas pelas 17 horas e 15 minutos, as atividades da Família Andaluz.

Por: João Estêvão Daniel.

SER MISSIONÁRIO

        

       Nos nossos tempos, ser Missionário é um convite para partilhar e testemunhar o Evangelho. É uma realidade que cada um de nós é chamado a exercer a partir do Baptismo que nos torna cristãos, discípulos de Cristo, verdadeiros filhos de Deus e membros da Igreja.

     A palavra missionário vem de missão, do Latim “Missio, onis” = (missão, ação de enviar). A missão é acção. O missionário é aquele que recebe esta ação do envio. No entanto ser missionário, em outras palavras chamamos de ser enviado. O Missionário é Aquele que leva a palavra do Senhor ao necessitado, para uma área de longa distancia onde a palavra de Jesus não é divulgada.

            Todos nós somos chamados a sermos discípulos e missionários de Cristo. Discípulos porque devemos aprender com o Mestre e depois pór em prática o que aprendemos, recebendo a missão de transmitir, de levar o Senhor a qualquer parte do mundo. Na Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” do Papa Francisco “aparece constantemente este dinamismo de «saída», que Deus quer provocar nos crentes. Abraão aceitou a chamada para partir rumo a uma nova terra (cf. Gn 12, 1-3). Moisés ouviu a chamada de Deus: «Vai; Eu te envio» (Ex 3, 10), e fez sair o povo para a terra prometida (cf. Ex 3, 17). A Jeremias disse: «Irás aonde Eu te enviar» (Jr 1, 7).” (Capítulo I, n. 20, Pg. 15.) E continua o santo Padre que, “Naquele «ide» de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos chamados a esta nova «saída» missionária como novos Discípulos convidados a aceitar esta vocação de sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho”. (Cf. P. 15.)

            A mensagem Pastoral dos nossos Bispos da CEAST, em Outubro de 2013, esclarece-nos que, a evangelização não poderá ser realizada sem os missionários. É certo que todos nós como cristãos confirmados somos chamados a evangelizar, mas os primeiros da evangelização que assumem a posição de missionários são os Pastores (Bispos, Padres e diáconos), os consagrados (religiosos, religiosas, membros de institutos seculares e leigos consagrados). Com efeito, os mesmos devem possuir uma tríplice dimensão:

            1. Os missionários devem ser chamados a viver em Cristo

            2. Os missionários devem ser chamados a anunciar Cristo

            3. Os missionários devem ser chamados a testemunhar Cristo.

            1. Na primeira dimensão, a nossa missão de evangelizadores vem, em primeiro lugar, do nosso Baptismo. O cristão baptizado vive uma vida nova, transformada, não conformada com a mentalidade e a maneira de viver do mundo (cf. Rm 12, 2), é assíduo à fracção do Pão (Eucaristia) e às orações; vive a fraternidade no coração e nas obras. (cf. CEAST, Mensagem Pastoral: Outubro 2013 n. 2-3. Pgs. 1-2)

            2. Na segunda Dimensão, a tarefa missionária é de todos os cristãos e como se não bastasse também evangelizar é, pois, dever de todos os cristãos, mas de um modo particular dos Bispos, Padres, Religiosos e Religiosas, Consagrados e Consagradas. Evangelizar, então, é anunciar e testemunhar o Nome de Jesus como único Salvador dos homens. (cf. CEAST, Mensagem Pastoral: Outubro 2013 n. 5-6. Pgs. 2-3)

            3. E na terceira dimensão, “já o Papa Paulo VI afirmava que o nosso mundo necessita mais de testemunhas que de mestres. A Palavra de Deus aquece o coração, mas o exemplo arrasta. Por isso, o primeiro modo de evangelizarmos, de sermos missionários é o testemunho da nossa própria vida.” (Ibdem. nº. 7).

            Ser missionário é viver a exemplo de Cristo. É aceitar livremente a missão assim como nos apresentam algumas passagens da Sagrada Escritura nos Evangelhos de:

 S. Lucas 10, 1-9 A missão dos setenta Discípulos.

 S. Marcos 6, 7-12 O envio dos missionários.

                Para uma reflexão pessoal

       

      Como realizar hoje o que Jesus manda no envio de não levar nada, até o de comer, para a realização desta missão nos dias de hoje?

          Exodo 3, 10-12 

João Daniel

F.A / MBANZA-KONGO

MOVIMENTO JUVENIL FAMÍLIA ANDALUZ / MBANZA-KONGO

A Família Andaluz de Mbanza-Kongo, reuniu no domingo dia 17 de junho as 14h no alpendre da Se-Catedral.

A reunião começou com hinos de animação e bricadeiras.
Deu-se a formação sobre a vida da Madre Fundadora e um pouco da Familia Andaluz em em geral, dirigida pelo Coordenador João Estêvão Daniel. E em seguida partilhamos também sobre o tema ( Deus é o nosso Criador), onde todos participaram de uma forma activa dando seus contributos das questões "Quem é Deus" e "Os sinais de Deus encontrados na nossa vida".
Durante a formação surgiram perguntas na parte dos novos membros, querendo saber do Carisma do grupo e outras questões relacionada a vida da L. Andaluz. E as mesmas foram respondidas pelo Seminarista Paulo Rafael Teresa, responsavel da Liturgia do movimento. Assim sendo continuamos com a mesma dinamica de partilha e animação.

"Dá pouco a Deus, quem não lhe dá tudo"                                       FA-SOYO (Estêvão Dudú)

RETIRO F.A SOYO

RECONHECER O PECADO

Este foi o tema do retiro realizado pelo grupo Família Andaluz do Soyo, no dia 30 de Março na Igreja da cidade.

        No Enquadramento do retiro definiu-se que Um retiro é um momento em que paramos, momento de saída das nossas rotinas diárias, do barulho, do mundo agitado para ficarmos a sós com Deus e para refletirmos sobre nós mesmos, a nossa condição de vida.



       Como estou a viver?
        Quais são as minhas motivações?
        Como estou a agir?
        Como me comporto no meio da sociedade?
        Quais são as minhas contribuições para que as pessoas da minha comunidade possam viver mais felizes?

        No retiro somos convidados a nos entregar nos braços de Deus, confiar a Ele toda a nossa vida.
E assim sendo foram  refletindo sobre o pecado, o porquê de sermos pecadores e a importância de reconhecermos o pecado, de nos arrependermos para depois conseguirmos a reconciliação com Deus, nosso Pai.
               Leituras de reflexão do livro de S. Lucas (18, 9-14)

                                                           Momento de reflexão – o que é o pecado?

"É desobedecer às ordens de Deus".

Na palavra de Deus:

Criação – Gn 1, 31 – Deus vê que sua obra é boa. Tudo o que Deus criou é bom, inclusive o homem. Deus não criou o mal. O próprio diabo foi criado por Deus, mas ele era anjo.
Tentação – Gn 3 – Deus colocou um limite e o diabo quis que o homem transpusesse esse limite.
Pecado original – querer ser como Deus ou maior do que Deus.